+ Uma visão de Profibus, desde a instalação até a configuração básica – Parte 5
  + Diretrizes para projeto e instalação de redes PROFIBUS DP
  + A importância da utilização de cabos blindados entre VFDs e motores
  + Detalhes de cabeamento no Profibus-PA
  + SMAR: 100% brasileira, competência garantida em Profibus
  + Vendas e tecnologia: mais um treinamento da Associação Profibus Brasil América Latina
  + Novas Associadas
  + Testes Profibus da Digimed na USP de São Carlos
  + 10 anos de Profichip
  + Controlador Profibus DP e PA SMAR
  + Conectores Profibus Coester
  + Transmissor de temperatura configurável pelo padrão FDT Wika
  + Barreiras fotoelétricas de segurança muito estreitas com grande capacidade de alcance IFM

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EXPEDIENTE

PROFINEWS BRASIL
Edição nº21
Julho 2009

PROFINEWS BRASIL é uma publicação eletrônica bimestral da ASSOCIAÇÃO PROFIBUS, distribuída a seus associados, fornecedores e usuários das tecnologias PROFIBUS e AS-i.

DIRETORIA EXECUTIVA

César Cassiolato (SMAR)
Diretor Presidente

Jomar Misseno (Siemens)
Diretor Vice-presidente

Marco Padovan (Sense)
Diretor Vice-presidente

Adriano Oliveira (SMAR)
Diretor de Comunicação e Informática

Erik Maran (WESTCON)
Diretor de Instação de Redes

Leandro Torres (SMAR)
Diretor Profibus PA

Gerson Murari (ALTUS)
Diretor Profibus DP

Paulo Lattaro (ATMA)
Diretor de Marketing

Fernando CapelarI (SCHNEIDER)
Diretor de Controladores

Cavour Marinelli Neto (IFM)
Diretor ASinterface

Daniel Coppini (SIEMENS)
Diretor Profinet

Silas Anchieta
Diretor Executivo

CONSELHO FISCAL

Eduardo Mello
(Phoenix Contact)

Paulo Bachir
(Wika)

Luciano de Oliveira (Schneider/Atos)

Sílvia Bruin Pereira
Jornalista Responsável
(MTb 11.0065 / MS 5936)

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desde newsletter, sob pena de sanções legais. São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo das matérias e, caso haja enganos em textos ou desenhos, será publicada errata na primeira oportunidade.

 


Associação PROFIBUS
Caixa Postal 11.063-9
CEP 05422-970
São Paulo - SP
Fone/Fax (11) 3082-3451
www.profibus.org.br
profibus@profibus.org.br
 

PROFITIP

Detalhes de cabeamento no Profibus-PA

César Cassiolato, Diretor de Marketing, Qualidade e Assistência Técnica - SMAR Equipamentos Industriais Ltda.

Tipos de Cabo Recomendados

A IEC 61158-2 determina que o meio físico do PROFIBUS PA deve ser um par de fios trançados. As propriedades de um barramento de campo são determinadas pelas condições elétricas do cabo utilizado. Embora a IEC 61158-2 não especifique tecnicamente o cabo, o cabo tipo A é altamente recomendado, a fim de garantir as melhores condições de comunicação e distâncias envolvidas.

A Tabela 1.1 apresenta em detalhes as especificações dos diversos cabos à 25ºC. Vale lembrar que a maioria dos fabricantes de cabos recomenda a temperatura de operação entre -40ºC a +60ºC. É necessário verificar os pontos críticos de temperatura por onde é passado o cabeamento e se o cabo suporta a mesma. A resistência do cabo tipo A de 22Ω/Km é válida a 25ºC. Por exemplo, a resistência do cabo tipo A a 50ºC é 24.58Ω/Km. Isso deve ser levado em conta em países quentes como o Brasil.


Tabela 1.1 - Características dos Diversos cabos Utilizados em PROFIBUS PA

Comprimento Total do Cabo e Regras de Distribuição e Instalação

O comprimento total do cabo PROFIBUS-PA deve ser totalizado desde a saída do ponto de conversão DP/PA até o ponto mais distante do segmento, considerando as derivações. Vale lembrar que braços menores que 1m não entram neste total.

O comprimento total do cabeamento é a somatória do tamanho do trunk (barramento principal) mais todos os spurs (derivações maiores que 1m), sendo que com cabo do tipo A, é de no máximo 1900m em áreas não seguras. Em áreas seguras com cabo tipo A, é de no máximo 1000m, considerando que os spurs não podem exceder 30m.

Em termos de instalação e distribuição, é recomendado evitar splice, ou seja, qualquer parte da rede que tenha um meio condutor especificado e um comprimento descontínuo menor que 1m, como por exemplo: remoção de blindagem, troca do diâmetro do fio, conexão a terminais nus, etc. Em redes com comprimento total maior que 400m, a somatória dos comprimentos de todos os splices não deve ultrapassar 2% do comprimento total e ainda, em comprimentos menores do que 400m, não deve exceder 8m.

O comprimento máximo de um segmento PA quando se utiliza cabo de tipos diferentes fica limitado de acordo com a seguinte fórmula:
(L_A/Lmax_A)  +  (L_B/ Lmax_B) +  (L_C/ Lmax_C) +  (L_D/ Lmax_D)     <= 1,

Onde:
LA: Comprimento do cabo A;
LB: Comprimento do cabo ; B
LC: Comprimento do cabo C;
LD: Comprimento do cabo D;
maxLA: Comprimento máximo permitido com o cabo (1900m);
maxLB: Comprimento máximo permitido com o cabo (1200m); B
maxLC: Comprimento máximo permitido com o cabo (400m); C
maxLD: Comprimento máximo permitido com o cabo D(200m).

Com relação aos braços (spurs), é necessário estar atento aos comprimentos dos mesmos. A quantidade de equipamentos PA (deve ser considerado os repetidores quando houver) deve estar de acordo com a Tabela 1.2. Em áreas classificadas o spur máximo é de 30m.

Observação: O limite de capacitância do cabo deve ser considerado desde que o efeito no sinal de um spur seja menor que 300m e se assemelha a um capacitor. Na ausência de dados do fabricante do cabo, um valor de 0.15nF/m pode ser usado para cabos Profibus.

Onde:
Ct: Capacitância total em nF;
LS: Comprimento do spur em m;
Cs: Capacitância do fio por segmento em nF (padrão: 0.15);
Cd: Capacitância do equipamento PA.

A atenuação associada a esta capacitância é 0.035dB/nF. Sendo assim, a atenuação total vale:

Sendo que 14dB é o que permitirá o mínimo de sinal necessário para haver condições de detectá-lo com integridade.
Existem algumas regras que devem ser seguidas em termos do cabeamento e separação entre outros cabos, quer sejam de sinais ou de potência. Deve-se preferencialmente utilizar bandejamentos ou calhas metálicas, observando as distâncias conforme Tabela 1.3. Nunca se deve passar o cabo PROFIBUS PA ao lado de linhas de alta potência, pois a indução é uma fonte de ruído e pode afetar o sinal de comunicação. Além disso, o sinal fieldbus deve ser isolado de fontes de ruídos, como cabos de força, motores e inversores de freqüência.

Recomenda-se colocá-los em guias e calhas separadas. O ideal é utilizar canaletas de alumínio, onde se tem a blindagem eletromagnética externa e interna. As correntes de Foucault são praticamente imunes, devido à boa condutibilidade elétrica do alumínio. Convém lembrar que o cruzamento entre os cabos deve ser feito em ângulo de 90º.

Note que uma condição íntegra de sinais é garantida com técnicas de aterramento adequadas.


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